sábado, agosto 27, 2005

A semana

Poucas semanas foram tão profícuas de profissional, tão pouco profícuas literário modo. Escrevi tão pouco. Semana passada foi bom, na Manon. Gostaria de ter sempre boa companhia para meu desjejum.
Passei a semana com a melodia de Mestre e capitão: em mares distantes. Excelente melodia, que hoje, sábado, consegui começar a harmonizar, aliás, um feito, para alguém que almeja aprender a tanger alaúde sem auxílios maiores que não livros e ouvido. (E dedos... como parece óbvio)
Fiquei em casa, hoje. Foi um dia agradável. Não consegui ir ao aniversário de uma amiga. Fiquei travado, em casa, sem querer encarar minha morte. Fiquei em casa.
Também não saí, de manhã. O ciclo de exibições de Mestre e capitão já chegou ao fim. As semanas passam, e eu me sinto como quem vive em rotina. Como quem espera o fim do mês. Como quem espera um amigo ligar, sendo recíproco, coisa difícil e prático modo inconstante, raro, algo com que não se pode contar alguém que almeja paz. (Mesmo em meio à guerra, e consciente da guerra)
Estabeleci o ciclo, e o A Casa Romana já não mais é necessário, embora 'inda não tenha cumprido sua razão de ser. Está em planos.
No momento, tenho saudades dela. Aquela que não conseguem minhas mãos agarrar, por ser como o vento. Aquela que sonham meus sonhos tão íntimos que deles não me lembro, e me esqueço.
E sonho que já não existo.
(O tom trágico)
O ciclo: pedras, gardening, blue-goblin, Eregion, "a triste história", livros, Byzantion.
Tudo muda.
Os programas de televisão mudaram, e me deixaram sem meu seriado de sexta-feira... Ora, pensando bem, em dois, três anos, tudo isso vai ser passado. Do mesmo modo como vivo sem alguns luxos com que cresci, e me desfiz ao longo do caminho, assim também terei que me desfazer de outros. Penso que a televisão a cabo será uma dessas.
Pensamentos diversos
e dispersos.
Gustavo
27/ago. 2005
(Um comentário ao blog: tive que restringir comentários apenas a membros do blog, por causa das propagandas indesejadas que vêm ocorrendo. Caso algum amigo deseje ter acesso para comentários aqui, peço, entre em contato comigo pelo g.olivieri, e me peça para adicioná-lo como membro do blog, para que possa redigir comentários)

Costumeira lista

A_Casa_Romana, Amy, Ania, Aurato_o_aspas_fidalgo, Borges, Brenda, Camila_V, Chee-sie, Cristina, Daniel_Peregrino, Dasha_Sergeievna, Davi, Dere, Dere_Leanza, Deza, Editora_Lumiar_--_Bortolotto, Editora_Lumiar_--_Brenda, Editora_Lumiar_--_comercial, Fabiano, Flavinha_C, Heineck, Ian, K, L-2K, Lacerda, Machado, Miguel, Pedro_C, Sabrina, Samoq, Signoretti, Tom_e_Priscila, Yokota, amiga_de_BH, amigo_do_Guga-buga, amigo_do_amigo_grande, amigo_grande, amigo_guitarrista, amigo_mudo, amigo_velho, amigos_de_icocks_et_alii_noYahoo, colega_de_Roma, conhecido_da_Prisca, cooperador_carioca, cooperador_saxofonista, cooperadora, curitibano, eine_Freundin, father_of_Gus_McCarol, friend_of_hide-and-seek, holandes, ilustre_membro_da_Litterae, inimigo, inimigo_incognito, koneko, lactum, libelula, meu_amigo_de_Sampaulo, mim, mocinha_dos_sapatinhos_brancos, new_friend, o_grande_urso, outro_amigo, padrinho_do_Gagueguigoguga, pequena_sereia_de_Degendorf, pirilampo_de_Pucallpa, ponto_de_encontro, tia1, tia2a_filha_esquerda_dela, tia2b_filha_direita_dela, tia3, uma_Patricia, z

sábado, agosto 20, 2005

PLEASE DO NOT ADVERTISE IN THIS BLOG

PLEASE, DO NOT ADVERTISE IN THIS BLOG
otherwise your comments will have to be deleted.

Thanks

The publisher
:^.

(Muito tempo se passou)

MUITO TEMPO
SE PASSOU

Maio, 18.

Milf surgiu, nesse meio tempo.
e também

Lil, Fay e Salús

Lilium, Fay would be Fate, and Salut

Lilium, Fata et Salus.
Lily, Fay and Health.

Lilio, Fay and Halot.

Milf the Blue
Robin the Red
Milf and Robin
MR

Margerita

Margerita.

Dois nomes novos

Dorin Barseus, and Drop of Douglas of the Borbas. More names? Maya and Ofélia. :^ What can I do?! They follow me close!
There's other two, which are mine: Eliezer and Beckie. These are mine, together with Ebenezer. Not the Scrooge one. No. This is Dickens', and Disney's. My Ebenezer is Ebenezer of Mantatra. Like Maya. Actually, Maya is Maya of Margerita.
Maya and Ophelia of Margerita.
Margerita.

Naturalista

Mesmo que a igreja i-cock na Tijuca, zona norte do Rio, nunca me reconheça como o evangelista deles, coisa de que não posso fugir.
(Poderia fugir, mas não me adiantaria de nada)

Explicação das publicações próximas que hão de vir

As publicações em letra sem negrito serão excertos do caderno cor de abóbora; as publicações iniciadas por aspas e um número, aquele número corresponde ao dia em que foi escrito o que entra entre aspas, e são escritos de meu caderno de mão. Anotações pessoais que eu, por ventura, deseje publicar em blog.
Alguns de meus amigos sabem -- refiro-me a uma amiga, em verdade -- sabe que eu tenho hábito de fazer anotações e ilustrações em pequenos cadernos de mão, desde jovem. Eram os caderninhos azuis, no início. Passei por muitos cadernos.
Assisti um filme, de recente, de que muito me agradei. "O mestre dos mares". Nele, como em alguns outros filmes recentes, há um naturalista. Tenho índole para tal, em que diz respeito à observação e reprodução de impressões. Meus cadernos prediletos são os brancos, pois permitem-me desenhar com mais liberdade do que os cadernos com linhas, que, entretanto, são mais comuns, no Brasil. Aqui é muito difícil encontrar cadernos sem pautas.
Também é verdade que gosto de aplicar-me à calegraphia. Talvez devesse ser escrivão. Talvez por isso tenha calhado escrituário auxiliar, para início de carreira.
Para que eu pense. Parece-me que a vida não me é tão ingrata quanto eu passo a maior parte do tempo reclamando com meus botões.
:^.

Uma nova casa?

Me sinto como se muita expectativa pairasse sobre o A Casa Romana. De início, não gostei do blog branco, mas está sendo um lugar de maior tranquilidade do que o blog azul.
É verdade que o blog azul acabará, num dia por vir (que está planejado). Também é verdade que, mesmo neste blog, não poderei jamais, não até estar estruturado em minha vida, manter uma constância de publicações como a que um dia mantive.
Mas que me sinto mais à vontade aqui, para escrever, pois parece que tem menos pessoas me olhando, e esperando que eu escreva alguma coisa, isso eu também não posso negar.
Também é verdade que fui tolo em fazer uma propaganda tão massificante do blog azul. Houve conseqüência nisso. Mas não é por isso que aquele blog termina. Este eu não sei se terminará, mas aquele está fadado à deleção, de acordo com meu plano.
Eu faço planos.

"19, Perto da colina

SOBRE A ESTADA DE ISEN em CASA
DE DORIM BARSEU

tentei ligar para Efraim, mas não
consigo. Quero falar sobre 0" [theta] "com ele

Marga Meiga 'miga... Que di-
zer? Não tenho que dizer. Estou sim-
plesmente e modo sendo levado.

Estou sendo levado.

CORES"

[esboços de rabiscos que não são transponíveis a blog]

"~

alegria da semana: o expediente
está chegando ao fim, e amanhã é dia
de ir à Manon! :^)

_"

(Excertos do caderno cor-de-abóbora)

Erva-mate, se não estou enganado, é estimulante. Devo tomar aos sábados e aos domingos, pela manhã.
Tenho coisas para comprar. E gostaria de ver aquela garota, que trabalha na papelaria, mas penso ser tolice de minha parte.
Talvez encontre alguém no festival, em abril. Talvez não, mas é uma vaga esperança de um futuro próximo e de uma causa mundana que tenho: casar-me, talvez, ter filhos, isso sim, o quanto antes, criá-los, sim, como puder. (Mesmo que sem finanças, ainda que ameaçado pelos fantasmas culturais que me assombram)
Lendo o início deste caderno, devo anotar coisas acerca de meu relacionamento com meu pai. As coisas melhorarm fenomenalmente. Acho que estou aprendendo a ser paciente.
Quanto à lista, Cindy passou-a para Khell (Birgit) e para mim. Continua difícil, mas é mais fácil do que a "Faithful", porque nesta última estou sozinho, e a vontade de desistir é muito maior.
Agora, quero pensar em novos textos para a abertura da Last Battle. Sinto falta dos livros, em inglês, para poder compilar coisas, fragmentos. Mas tenho que me virar sem eles, pois não tenho perspectivas de reavê-los. Não antes daquele livro de poemas de amor irlandeses. Não, JRRT vai ter que esperar.
Estou feliz é com a Bíblia, versão ecumênica, que comprei. "Oicoúmenos" significa, traduzindo, para todos os povos.
Tenho versões católica e diversas edições protestantes. Estou lendo a tradução católica, durante a semana, e a edição protestante no fim de semana, embora ontem eu tenha lido a Bíblia "Vermelha" (ecumênica), que comprei recentemente.
Em minha formação, forte foi a educação religiosa protestante. Agora estou "recuperando", buscando, pelo menos em conhecimento, a tradição dos católicos. Não gosto, mas devo enfrentar. Sempre quis uma edição "ecumênica" por causa da ordem dos livros. A Loyola (Edições Loyola) tem versões católicas, e esta, que observei bastante interessante.
Ainda pretendo editar uma eu mesmo.

quinta-feira, agosto 18, 2005

Caderno cor-de-abóbora, Fredenando e comentários outros

Passo, a partir daqui, a escrever a limpo em blog o conteúdo de meu caderno cor-de-abóbora. A única parte da fábula de Fernando e Sofia que tenho escrita nele é a que publiquei anterior ocasião. O resto da fábula estará escrita no outro blog.
Sobre o nome de Fernando, que me perguntaram. Fernando era da casa de Ebro dos fidalgos de Toledo, de modo que chamavam-no Frednan. Frednan em português é Fernando. A forma Fredenando é uma reconstituição do inexistente. Numa versão portuguesada, poderia chamá-lo Frenão, ou Fernão, mas não quero desprezar o fato de que é um fidalgo da Mancha. Assim, mesmo em português cunhado, cunho-o com feitio castelão: Fredenando.
Tenho, no caderno, anotações sobre as famílias de gatos, bem como poemas sentimentais.
Proveitem os leitores!
Gustavo,
editor

Excertos do caderno cor-de-abóbora

OU A FÁBULA INCOMPLETA DO GATO E DO MACACO
Estou ansioso, nesta tarde de domingo. Ansioso como poucas vezes me encontro. Não sei se é porque a vida se me esvai, ou se porque estou para escrever coisas que pelo menos considero grandes. Não sei se é porque há paz, e não ameaça a minha vida, de modo que a ansiedade se me vem como um modo de conseguir não satisfazer-me em mim mesmo. O fato é que estou ansioso, de modo que decidi pôr o lápis no papel, e começar a esboçar a literatura que Flávia me pediu que lhe passasse por escrito.
Não penso que conseguirei, quando imagino a totalidade do trabalho, de modo que tentarei ser simples, e escrever desde o princípio toda a idéia, numa primeira e, provavelmente, única versão.
Estou triste. Estou deprimido. Estou enjoado. Mas não tenho como evitar isto.
Fredenando era um fidalgo de uma das casas de Toledo. Um certo dia, ao acordar, qualquer sortilégio se lhe abatera, e viu-se ele no corpo de um pequeno símio. Tentou ele dialogar com seus compatriotas, mas ninguém aceitava o macaco, de modo que acabou por ser expulso de casa. Errando, foi parar cansado em uma plantação, e dormiu, à sombra de uma árvore. Quando acordou, Fredenando estava em outro lugar. O chão era um imenso deserto cor de abóbora, e o céu daqueles azuis, sol a pino. Sem saber que fazer, Fredenando, tornado macaco, começou a perambular por aquelas paragens. Descobriu tratar-se de um gigantesco deserto, cor de abóbora. Caminhava dias e dias sobre aquela sólida superfície, como que de alguma rocha muito característica daquela viva cor. Perdeu a conta do tempo que andou, e já estava com fome, até que viu uma linha no horizonte, que cortava da sua esquerda à sua direita, a perder de vista para os dois lados, à sua frente. Caminhou a marcha mais rápida, até poder alcançá-la: era uma fenda, naquele território. A largura, talvez dez jardas. Deu seus pulos de alegria, por haver encontrado, naquela monotonia, alguma diferença, mas, ao cair de novo em si, pensou consigo: "mas... como hei de eu atravessá-la?!..." e deixou-se ajoelhar, e agachar, desanimado. Sentado no chão, pensou, a olhar para baixo, na beira do abismo, que "hei de eu descer por este lado, e subir pelo outro!", e pôs-se então ao caminho, fenda abaixo. Descia e descia. Escurecia, por causa da profundidade, e a parede começava a ficar lamacenta. E desceu e desceu. A certa altura, esbarra em uma superfície lisa e escorregadia, e se pergunta "que é isto?!", em alta voz, ao que se ouviu responder: "Uma semente." "Ãh?!", perguntou-se ele e, ao olhar para o lado, viu o vulto de um gato. "Como assim?", perguntou. "Uma pergunta por dia", disse-lhe o gato em resposta. "Mas... Quem é você?", ao que o gato respondia: "Uma pergunta por dia". Insistiu e insistiu Fredenando, mas, ao ver que não mais teria qualquer coisa da parte do gato, ao fim e ao cabo, decidiu continuar caminho abaixo, e convidou o amigo... "Vens comigo?", ao que teve em resposta: "Uma pergunta por dia; a esta, contudo, terás resposta, quer o queira eu, quer não". Ele continuou a descer. Ela deixou-se estar, ficando para trás.

sábado, agosto 13, 2005

"11, Perto da colina

MANHÃ A MEIO. TARDE
Gostei de ter visto os gatos, ontem, o Tácio, o Borba e o Caio Gato. Hoje havia um outro entre eles, que parecia um Marmoreu. Ou um Coração-de-pedra.
Cora Borba tem sido carinhosa e hospitaleira, esses dias. Os filhotes dela não confiam em mim, mas ela é muito calorosa e amiga.
Sinto falta do calor dos amigos, pois não tenho. Mas meu deus é bom para comigo; pela misericórdia dele, tenho o carinho de que preciso, sempre que preciso."
(...)

"10, Cercania da colina

MANHÃ
Se não registrar nada durante o dia, devo fazer uma anotação conclusiva ao fim do dia.
alecrim = ?
camomila = medicinal
boldo = purgante digestivo (pré-alopático)
cidreira = sinapses cerebrais
base: sabedoria popular de tradição medieva (circa 1000 anos)
desconheço a natureza da medicação produzida pela camomila. Alguns dizem que é relaxante.
chá preto e café seriam estimulantes (?)"
(...)

Índice da "Aventurinha"

(no blog "livros")

I
:: Prólogo ::
II
:: ADVENTURETA ::
III
:: Fredenando e Sofia ::
(O próximo capítulo)
:: Fredenando e Coraco ::

sábado, agosto 06, 2005

Lista

A_Casa_Romana,
Ania,
Aurato_o_aspas_fidalgo_aspas,
Beagabiana,
Bigboton,
Borges,
Brenda,
Bruna_Guimaraes,
Carolina_Sollero,
Chediak_Pedro,
Chee-sie,
Claudia,
Cris_Yahoo,
Cristina,
Daniel_Peregrino,
Dasha_Sergeievna,
Davi,
Dere,
Dere_Leanza,
Dez-horas,
Deza,
Editora_Lumiar_--_Bortolotto,
Editora_Lumiar_--_Brenda,
Editora_Lumiar_--_Chediak,
Editora_Lumiar_--_comercial,
Fabiano,
Feferman,
Flavinha_C,
Guga_Yahoo,
Heineck,
Humaita,
K,
L-2K,
Machado,
Margritte_Noble,
Martini,
Miguel,
Sabrina,
Signoretti,
UFOP,
Yokota,
alou_curitiba,
amigo_do_Guga-buga,
amigo_grande,
amigo_guitarrista,
amigo_mudo,
amigo_velho,
amigos_de_igrejas_no_Yahoo,
colega_de_Roma,
community_of_4,
conhecido_da_Prisca,
cooperador_carioca,
cooperador_paulistano,
cooperador_saxofonista,
cooperadora,
eine_Freundin,
fada_madrinha_amiga_do_sapo,
fairy-friend_of_some_kind,
fotografo,
friend,
friend_of_hide-and-seek,
honoravel_membro_da_Litterae,
lactum,
libelula,
mere_de_Maria,
meu_amigo_de_Sampaulo,
mim,
mocinha_do_veu_radiante,
mocinha_dos_sapatinhos_brancos,
new_friend,
o_grande_urso,
outra_Dere,
outro_amigo,
padrinho_do_Gagueguigoguga,
pequena_sereia_de_Degendorf,
pirilampo_de_Pucallpa,
ponto_de_encontro,
rei_Carolo,
tia1,
tia2a_filha_esquerda_dela,
tia2b_filha_direita_dela,
tia3,
uma_Patricia,
z