"1 januário civil de 2006,
"COPACABANA PÁLACE HOTEL, calçada
"naquele horário sem tempo, de que a virada de ano é característica.
"Perdi a Patrícia. =^.
"Para fins de contagem, passa algum da meia-noite. Normalmente, eu não consideraria isso algum tipo de amanhã. Talvez o ano novo civil seja a única ocasião em que eu, dentre o meio de muitos, vivo o amanhã e não o hoje. Hoje não existe hoje, porque hoje não é hoje. Hoje é, já, amanhã, e, afinal, posso estar em tempo presente, vivendo amanhã. Pois em nenhuma outra noite comum, exceto aquelas separadas para a veneração de meu deus, em igreja, passo eu noites em claro. Em claras luzes.
"Este é, portanto, o único dia em que o caderno tem duas entradas: a de hoje e a de amanhã.
"Tenho dois comentários sobre reveiller em Copacabana. Primeiramente, observei que é incontável a quantidade de pessoas, senão para meu deus, que tudo vê, e para os estatistas, que pensam sobre contar de modo mais eficiente do que eu. E, além disso, um segundo pensamento, falo sobre os fogos de artifício. Tiveram duração de dezoito minutos, e foram... a mim, de algum modo, catárticos o bastante para satisfazer meu ego de... artífice.
"Demais comentários virão depois, já que, uma vez que começa a chover, zaqueu olivieri deve procurar abrigo!"
0 "TAMBÃM QUERO FALAR!" / Ã, só que agora EU NÃO VOU DEIXAR!
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