Ovelha negra, e outras coisas
Maldita foi a hora em que entrei no mercado de livros... Maldita é a paixão. Malditos são os planos de causas utópicas, inúteis a este mundo, inimigas deste mundo. Malditos, ou apenas azarados, aqueles que compram briga contra este mundo.
Não sei mais o que quero. Há dois anos, isso era muito claro: serei livreiro. Consegui emprego numa editora, as coisas andavam bem, e eis!: me dão uma rasteira. É horrível entregar-se completamente a alguém, e ser traído, mas... tenho eu outra maneira de viver, de realmente viver? Não sei ser diferente. Acho que vou sofrer até o último segundo da minha vida, quando alguma enfermeira disser "é... esse aí não tem mais jeito, não... Vou tomar um lanche", e, quando ela volta, eis que expirou o paciente, há alguns minutos.
(Talvez o homem precise ser trágico para ver o engraçado...)
Não conheço mais o engraçado. Acho que deixei de saber o que era graça em fim de 2002, quando fui chutado pela moça que eu amava.
Moças: NUNCA CHUTEM UM POETA! (Pro bem de vcs.)
(Guga: vc não é um poeta... é um cronista...)
(Shiu!, tudo bem: ninguém vai notar a diferença!...)
0 "TAMBÃM QUERO FALAR!" / Ã, só que agora EU NÃO VOU DEIXAR!
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