domingo, dezembro 04, 2005

Explicações de mim, por mim mesmo, e outras coisas

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8. Quem é o Guga?
Edit
(Infância)
Charco
Lord of the Rings
O latim velho
Etymology of proper names
No meio do caminho tinha algumas pedras
Tamagoshi
Mandoles
Edit (emprego)

Tenho algo no Edit pra inserir, ainda, sobre minha infância. Andei procurando, hoje à tarde, e devo publicar até semana que vem.

(Infância) -- Linquei (uau!, termo bonito!) o site da Playmobil. Minha infância foi playmobil, bem como o início de minha vida literária. (Hoje, continuo com pessoas reais.)

Charco -- Em minha adolescência, fui pra Portugal. Meu pai é publicitário, e tinha alergia ao Fernando Collor; demos sorte, e surgiu então uma oportunidade pra ele ir trabalhar lá. Eu e minha mãe fomos um mês depois, pois tivemos que cuidar da mudança. Considero que muito do meu caráter, do meu modo de pensar, é lusitano, e digo isso com orgulho, mesmo sendo brasileiro, e gostando de ser o que sou. Se tivesse ficado lá, teria, provavelmente, cursado Belas Artes, como estava planejado. Aqui, no Brasil, e no Rio, em particular, estudei as Letras, Latim pra ser preciso.

Lord of the Rings -- 'Inda morava em Portugal. Aliás, foi nas primeiras férias de verão que tive, num agosto da vida, que li, de uma tacada só, o volume um de 'O Senhor dos Anéis', da publicação portuguesa pela Europamérica. Uma boa versão do texto. Não é uma tradução, mas uma versão. Foi a bíblia da minha adolescência, e sou muito feliz que ainda não tinham feito os filmes, pois denegriram um pouco o caráter sagrado do excelente trabalho de John Tolkien.

O latim velho -- No Brasil, estudei Latim, na fac, e me formei em Latim. Só me formei em português porque era obrigatório, pelo currículo. Se eu pudesse ter escolhido, teria feito só as matérias de latim, crítica e estudos de literatura, história da língua e etimologia. Mas na vida não se faz só o que se quer, ou o que se gosta.

Etymology of proper names -- Descobri um único site que considero razoável, em etimologia de nomes próprios. Sou fascinado por etimologia. Gostaria muito de conseguir trabalhos de etimologias de sobrenomes, mas nunca consegui encontrar. O máximo que alcancei em minhas buscas foi sites de heráldica, o que não é satisfatório para minhas curiosidades. Mas este site de etimologia de nomes próprios já dá pra bastante coisa, e gosto do trabalho do autor. Digo isso como profissional.

No meio do caminho tinha algumas pedras -- A igreja em que fui batizado entrou em crise, em 2003. Então, muitas comunidades surgiram na internet, pois a igreja era uma mega-estrutura mundial, e, devido a ser muito grande, e ter surgido na década de 70-80, saiu do controle dos líderes iniciais, e fragmentou completamente, vindo a diluir-se no protestantismo comum. A primeira lista de que participei foi uma lista chamada Hellodisciples. Fui expulso dela, pois nesta igreja, as pessoas não gostam muito de algumas opiniões minhas. Desde que fui expulso, tento voltar, mas o moderador ficou com algum tipo de trauma a meu respeito. Me envergonho disso. Paralelamente, participei de outras listas, e fundei uma: a Pedras. Tem poucas pessoas, e não é restrita a pessoas do grupo das igrejas de que faz parte a igreja em que sirvo. Tem pessoas de outras igrejas. Eu tolero algumas doutrinas protestantes, que considero potencialmente próximas do caminho de que fala a Bíblia.

Tamagoshi -- Meu tamagoshi falante foi roubado, em 2002, se não estou enganado. Desde então, fiquei mudo. Em 2004, minha mãe me passou um dos dela, e depois eu assumi a conta do telefone. De modo que já estou entrando numa etapa em que o tamagoshi falante faz parte de minha vida. Terei de convertê-lo em cartão, pois me parece que ficarei desempregado um tempo, mas é um bom companheiro, e continuará sendo, mesmo que eu não possa mais ligar livremente dele

Mandoles -- Trabalhei na Editora do Almir Chediak, falecido. Excelente trabalho, e editora de potencial. (Talvez por isso tenham me mandado embora...) Bom, tive sorte: conheci, enquanto trabalhava lá, um manual de bandolim, e, observando a afinação do instrumento, descobri que eu TINHA que pegar em um. Assim fiz. Logo depois, comprei outro, pois descobri que há dois tipos principais de mandole, o tipo alaúde (tanto o português quanto o italiano, sendo que o italiano é mais próximo do alaúde, pois tem a caixa abaulada... muito legal, e ainda pretendo arranjar um, mas falta tempo, ainda...) e o tipo viola (a mandole tipo germânico, utilizada vulgarmente nos Estados Unidos; dei muita sorte em encontrar um de segunda mão, numa vitrine de loja no subúrbio, perto de onde eu trabalhava, e por "preço de banana"...). Assim, arranjei dois bandoles, e estou, aos poucos, aprendendo. Música, depois de velho, exige tempo & paciência, mas eu já consigo tanger pelo menos uma canção do U2. E meus melhores exercícios, no momento, são músicas folclóricas irlandesas. Muito boas, por sinal!

Edit (emprego) -- Há cerca de três semanas, ao voltar das férias, fui comunicado que havia sido demitido. Benvindo ao mundo, Guga!

Pé na estrada.

OUTRAS COISAS

Ontem assisti um filme peculiar. Coloquei-o em link, ao lado: 'Peixe grande', do Tim Burton. Eu sou o gigante!

CONCLUSÃO DA SEMANA

Depois escrevo mais.

Em contato,

Guga Olivieri,
Rio

0 "TAMBÉM QUERO FALAR!" / É, só que agora EU NÃO VOU DEIXAR!

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